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sábado, 1 de junho de 2013

Encontro - Egocentrismo'

A GAIVOTA

Uma bela gaivota chegou à capital do reino, deu voltas ao seu redor e foi pousar numa das ruas da cidade. O acontecimento chegou aos ouvidos do governador. Ligeiro, este foi dar-lhe as boas-vindas e ordenou ainda que preparassem uma festa especial para a distinta visita. Pensou que a gaivota merecia, no mínimo, que a sua chegada fosse celebrada no interior de um templo.

Chegou o dia, a gaivota foi conduzida ao templo. Em sua honra começaram a tocar os melhores músicos, mas os sons que produziam, confundiam e perturbavam o animal. Para lhe prestar homenagem, queimou-se incenso da melhor qualidade, mas o seu aroma penetrante enjoava a ave. Celebraram-se prolongados rituais litúrgicos, mas como a gaivota não os entendia, eram-lhe insuportáveis e esgotantes. Após a cerimónia, foi obrigada a ingerir, contra a sua vontade, variados elementos condimentados e fortes licores. Mas, além de tudo isto, a celebração prolongou-se vários dias e a gaivota teve de se submeter ao mesmo programa em cada um deles. O animal foi ficando muito triste, fraco e melancólico. E antes de finalizar o tempo dedicado a honrá-la, o seu coração deteve-se para sempre.

Moral:

É preciso sermos especialmente cuidadosos e sensíveis para dar aos outros o que eles desejam verdadeiramente, e não o que nós pensamos que desejam de acordo com as nossas atitudes egocêntricas e os nossos padrões, ou com o que nós gostávamos que desejassem. Se uma ave, com as suas melhores intenções, der um passeio pelos ares com um peixe, as consequências são desastrosas, apesar das intenções.












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